sábado, 6 de setembro de 2014
OS ADITIVOS
Existe a ideia generalizada de que um alimento que contem
aditivos – os números E - não é um alimento saudável. Um
aditivo alimentar é definido, no Dicionário da Língua Portuguesa
Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (2001), como
“… substância que se adiciona aos alimentos para os conservar
ou para lhes melhorar o sabor, a textura, ou a aparência.”. A
utilização de aditivos nos alimentos é regulada por legislação
própria, tanto em Portugal como em todos os países da União
Europeia (UE). Uma substância só pode ser utilizada como aditivo
depois de ter sido demonstrada a sua inocuidade para a saúde
do consumidor através da realização de estudos toxicológicos
rigorosos e da demonstração da sua necessidade tecnológica.
Depois de autorizados, os aditivos podem ser reavaliados se
surgir alguma suspeita sobre a sua inocuidade. Quando um
aditivo alimentar passa os testes de segurança e é aprovado para
utilização em toda a UE é lhe atribuída a letra E, associada a um
número de 3 ou 4 algarismos. Os aditivos são distribuídos por
grupos de acordo com a função que desempenham nos alimentos,
por exemplo, corantes (E 100-1..), conservantes (E200-2..) e
antioxidantes (E300-3..). Se alguns aditivos podem tornar um
alimento potencialmente perigoso num alimento seguro e se
muitos são substâncias naturais (ex. E 300 – ácido ascórbico
(vitamina C), E 330 – ácido cítrico (constituinte natural de muitos
frutos, nomeadamente, de limões e outros citrinos), outros
apenas são utilizados para tornar os alimentos mais atraentes e
saborosos. Assim, consulte o rótulo e, sem fundamentalismos,
seleccione os alimentos com menos aditivos. Porquê comprar
uma alimento vermelho que sem a adição de corantes seria
branco?
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