A alimentação é uma necessidade básica do Homem. Uma alimentação
variada e equilibrada é fundamental para o bem-estar físico e emocional.
Os consumidores esperam que os alimentos que compram e consomem
sejam apetecíveis, nutritivos e ao mesmo tempo seguros. Este último
aspecto significa que os alimentos consumidos não podem colocar a saúde
do consumidor em perigo. Mas, como diz o velho provérbio chinês, “quem
não tem alimento, tem um problema, quem tem alimentos, tem vários
problemas”.
Muitos dos casos de diarreia, vómitos e mal-estar de que sofremos são
toxinfecções alimentares (vulgarmente conhecidas como “intoxicações”)
causadas pela presença de bactérias nos alimentos que consumimos. A
gravidade das toxinfecções alimentares é variável, podendo a sintomatologia
desaparecer rapidamente, ou então progredir para situações graves, em
algumas circunstâncias fatais.
Algumas pessoas, nomeadamente as crianças, as grávidas, os idosos e os
doentes apresentam um maior risco de contrair estas doenças.
Os sintomas mais comuns de uma toxinfecção alimentar incluem diarreia
(algumas vezes com sangue ou pus nas fezes), dores abdominais fortes,
febre, dores de cabeça, vómitos e, geralmente, um enorme cansaço. Estes
sintomas aparecem normalmente um a três dias após a ingestão do alimento
contaminado. Contudo, dependendo do alimento e do microrganismo
patogénico, o aparecimento da sintomatologia pode variar entre 20 minutos
a alguns meses.
Se apresentar algum dos sintomas descritos anteriormente deve procurar
imediatamente cuidados médicos.
A visão corrente do público é de que as intoxicações alimentares são
adquiridas em estabelecimentos comerciais como cantinas e restaurantes.
No entanto, tem-se constatado que estas doenças estão muitas vezes
associadas à preparação e ao consumo de alimentos nas nossas casas. Um
número muito reduzido de erros relacionados com o manuseamento dos
alimentos é responsável por uma percentagem elevada de toxinfecções
alimentares.
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